O ex-Presidente
do Egipto Hosni Mubarak, foi detido esta segunda-feira e condenado no passado
sábado a prisão perpétua por cumplicidade na morte de 850 manifestantes,
durante a revolta de 2011.
Enfrenta agora o complexo prisional de Tora, que durante a sua ditadura serviu como local de tortura para os seus adversários.
Enfrenta agora o complexo prisional de Tora, que durante a sua ditadura serviu como local de tortura para os seus adversários.
Depois
de saber o resultado da sentença, Mubarak sofreu uma crise cardíaca e foi
levado imediatamente para a unidade hospitalar da prisão de Tora localizada no
Cairo.
O facto de
passar o resto da sua vida na prisão, onde ele torturava os seus adversários
foi causa da crise cardíaca. Apesar da televisão estatal não tenha facultado
detalhes sobre ocorrência.
Mubarak, de 84 anos, até agora tem estado detido no Centro Médico Internacional do Cairo, por motivos de saúde. De acordo com alguns média locais e internacionais, Mubarak desfrutava de excelentes condições de vida, incluindo acesso à piscina e visitas regulares da família.
A partir de agora, Mubarak vai partilhar tecto com delinquentes, traficantes de droga e assassinos. Mas com uma diferença: o ex-ditador ficará instalado definitivamente num edifício deste complexo prisional considerado como sendo um hotel de “cinco estrelas” que abriga antigos colaboradores do regime e até familiares de Mubarak.
Estão detidos, vários membros do Governo como o ex-primeiro-ministro Ahmed Nazif, o ex-chefe do gabinete presidencial Zakaria Azmi e o antitular da pasta do Interior Habib el Adli.
Os filhos do ditador, Alaa e Gamal, também se encontram detidos. No domingo foram absolvidos de crimes de corrupção, agora aguardam novo julgamento por especulação bolsista.
O facto de estes homens estarem todos instalados no “hotel” mais luxuosa da prisão de Tora não deixa os egípcios indiferentes.
Há meses que as autoridades prisionais de Tora aguardam a chegada de Mubarak, que passará a ser o “hóspede” mais conhecido do estabelecimento.
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